O amor é uma papoila rubra.

Colhida ao acaso 

Entre a erva seca da planície,

A papoila está

Ansiosa da ternura dos amados.

Subsiste se lhe dão água urgente

E cristalina…

Por algum tempo, só.

Não resiste ao desamor 

das mãos que a colhem.

Mas, mesmo breve,

Eterniza-se nas carícias

Das mãos que a cuidam.

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